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Cultura organizacional é base para ações e resultados


A humanidade se encaminha para o paradigma Evolutivo-Teal, mesmo que ainda sejam iniciativas mais dispersas no planeta. Organizações de pequeno e grande porte já tem se beneficiado muito por trabalharem utilizando essas bases.

Em função da profissão, seguidamente ouço os desejos das lideranças de que as organizações que lideram sejam semelhantes e tenham resultados de crescimento próximos aos identificados nas empresas do Vale do Silício nos EUA (que alcançam porque desenvolvem-se com base no paradigma Pluralista-Verde). Porém, se as organizações são Âmbares ou Laranjas não obterão os mesmos resultados (em termos gerais e não só financeiros) que organizações Verdes alcançam. Cultura organizacional gera as ações e resultados.

O paradigma Pluralista-Verde (seguindo a nomenclatura de Frederic Laloux) considera a igualdade, a justiça, a cooperação, o consenso, o respeito, as relações harmoniosas, entre outros aspectos. Assim, empresas com esta forma de entender o mundo, utilizam as ferramentas e, sobretudo, os princípios e valores do Design Thinking, ou seja, colocam seu foco no ser humano (colaboradores e clientes). Em vista disso, compartilham o poder, motivam, reconhecem e desenvolvem seus colaboradores dentro deste paradigma. A responsabilidade de criar soluções para os problemas lhes é confiada. Os líderes são de fato servidores, pois foram muito treinados e desenvolvidos para liderar desta forma. Erros são considerados parte do processo, assim como a aprendizagem daquela experiência é obtida por todos. Esta forma de agir proporciona senso de pertencimento, comprometimento, reponsabilidade, maturidade, agilidade e resultados maiores e com melhor qualidade. É o sonho de uma maioria significativa de profissionais trabalham em uma organização Verde.

O que fazer se uma empresa possui a cultura das organizações Laranja e das Âmbares (mais anterior ainda)? Deixar de ter o controle das decisões, da hierarquia dos cargos, do trato das informações, entre outros processos, como as organizações Âmbares, pode ser difícil para quem sempre embasou sua carreira seguindo estes princípios.

Para quem segue a cultura das organizações Laranja é complexo repensar o paradigma sobre o qual sempre viveram e lideraram. Neste, as empresas e pessoas são vistas como totalmente racionais, objetivas, orientadas por resultados e focadas em resolver problemas tangíveis e os relacionamentos não fazem parte do processo. Deixar de lado a ideia de que as pessoas são só motivadas pelo sucesso material, significará abrir mão do controle, do poder do ego, das decisões de cima para baixo, esquemas de bônus, prêmios de qualidade, indicadores de performance, entre outras coisas.

É necessário que o líder tenha clareza e faça a opção sobre qual cultura deseja que a empresa, que está sob seu comando, siga. Prepará-la para isso. Ficará impossível desejar resultados advindos de um paradigma atual, enquanto dirigir e exigir que os processos, relações, pensamento e funcionamento organizacional atendam a uma cultura que está em consonância com um intervalo de 2 paradigmas anteriores. Isso só causará conflitos e perda de produtividade.

Um novo paradigma bate à porta. Os profissionais que estão entrando no mercado advêm deste pensamento. Desejam ser considerados humanos e viverem este ser por inteiro, com seus sentimentos, emoções, responsabilidades, participação, relacionamentos. Os profissionais desta geração perceberam que é possível e desejam viver e se divertir, enquanto trabalham e colaboram com resultados efetivos. O crescimento da Google, Facebook, Salesforce, entre outras empresas, demonstram que isso é possível e rentável.

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