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Realidade organizacional atual requer Gestores Thinkers

Os cenários atuais e futuros exigem mais competitividade das instituições em geral, quer sejam privadas ou públicas; primeiro, segundo, terceiro ou quarto setor. Para tanto, é necessária a implantação de estratégicas organizacionais para a solução de problemas, visualização e aproveitamento das oportunidades e/ou a criação das mesmas, formulação de novos produtos e processos. Esses aspectos envolvem, necessariamente, inovação continuada.

Inovar envolve tanto a construção do produto que se torna o campeão de vendas quanto novos processos da rotina empresarial, como por exemplo a nova forma de organização da senha no banco para agilizar o atendimento dos clientes ou o local do cafezinho para que sirva de espaço para a troca de ideias e não perturbe a concentração de outros.

Pensar em inovação está acoplada a ideia de modelos mentais diferentes, portanto pessoas com conhecimentos, experiências, pensamentos diversos (até divergentes). Estamos falando de equipes multidisciplinares, que atuem de forma colaborativa, cocriativa e com valores mais humanizados.

Essas necessidades remetem, primeiramente, a dois aspectos. O primeiro deles é o Design Thinking. Cada vez mais recorrente no mercado, principalmente nas empresas mais inovadoras, esta abordagem (e não um método mágico que resolve tudo) visa gerar soluções inovadoras. Ela está centrada no ser humano e suas necessidades reais e emocionais, em uma perspectiva de empatia com todas as pessoas envolvidas na ideia e não somente o consumidor final. Esta abordagem está sendo cada vez mais utilizada porque acelera a inovação e soluciona problemas complexos de forma mais simples e colaborativa produzindo resultados maiores do que as formas de pensar e fazer que se tinha no passado e ainda é utilizada.

Usar esta abordagem dentro das organizações é a introdução de uma nova cultura, portanto um modo de gestão condizente. Nesta realidade surge a necessidade do gestor thinker.

O gestor thinker precisa utilizar uma forma de gerir pessoas e equipes multidisciplinares nas quais exista colaboração e cocriação para a resolução de uma dificuldade ou necessidade cotidiana, reorganizando e combinando elementos, formulando novas maneiras de fazer e de conviver, criando oportunidades para o crescimento organizacional.

Para conseguir os resultados esperados, dentro desta nova forma de trabalhar, é necessária confiança mútua e, portanto, relações interpessoais verdadeiras, onde os interesses individuais, sociais e ambientais são construídos a partir de ideias, valores, normas e crenças compartilhadas, ou seja, de realidades socialmente construídas. Cabe ao gestor thinker não só criar espaço, mas incentivar, orientar e treinar os colaboradores para que esse “jeito” de realizar as atividades nas organizações se torne uma cultura instalada.

Para dar conta deste papel o gestor thinker precisa desenvolver competências compatíveis com este novo modelo de gerir. Estes aspectos são tratados no post “Gestor Thinker: princípios, competências e comportamentos”.

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